terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Tarefa EAD sobre Lições de Coisas

Considerando que a escola é uma "tradição inventada" a tarefa de vocês é pesquisar na WEB alternativas para a escola que conhecemos e colocar aqui nos comentários o link produto da garimpagem intelectual realizada. Voltem ao blog depois da fazerem a tarefa, pois a partir do que cada um descobrir novas tarefas podem ser postadas. De qualquer maneira, a data limite para a postagem é 6 de fevereiro. Bom trabalho!

23 comentários:

josi sousa disse...

Ultrapassando barreiras, algumas escolas, conseguiram mudar as suas rotinas de ensino, aproximando comunidade, alunos e familiares da vida educacional, transformaram a comunidade onde estão localizadas e deram autonomia de aprendizagem para os estudantes. Por meio do Conselho Escolar, as decisões da escola deixaram de ser responsabilidade somente do diretor e passaram a ser coletivas. Com a gestão compartilhada da escola entre comunidade e professores, todos se tornaram responsáveis pela instituição e atuam para a resolução dos seus problemas, mesmo em meio às dificuldades encontradas na região. Esse também foi um ponto importante para que fosse implantado um método pedagógico que motivasse os alunos e valorizasse a sua autonomia.O plano de ensino da escola valoriza os alunos como cidadãos e responsáveis pelo seu conhecimento. Em salas espaçosas, os alunos que antes ocupavam salas pequenas e sentavam em cadeiras enfileiradas, atualmente, são divididos em grupos de estudo que misturam alunos de diversas séries. Nesses grupos o que vale é a troca de conhecimento entre cada um, por meio desse método os alunos escolhem qual o assunto que desejam estudar e tenham sempre o auxílio do professor.
Outra escola que inovou no seu método de ensino colocou em prática ideias inspiradas no projeto pedagógico Fazer a Ponte, da escola da Ponte, em Portugal. As mudanças na instituição foram muito além dos planos pedagógicos: a escola sofreu reformas, transformando salas de aulas com espaços restritos em grandes salões, onde alunos de todas as idades montam seus planos de estudo e tiram suas dúvidas em grupo, sob a supervisão de um professor.

Referencia:http://institutoparamitas.org.br/acoes-inovadoras-que-transformam-o-aprendizado/

josi sousa disse...

acho que essas escolas inovaram e seria valido se pudéssemos implantar essas ideias nas escolas de Uberaba!

Daryane disse...

Através de minha pesquisa para realização desta atividade encontrei, como modelo de instituição escolar alternativa a que estamos acostumados, as Escolas Walford, que, no Brasil, estão presentes em várias regiões. Essas escolas baseiam sua prática na pedagogia Waldorf que se fundamenta na Antroposofia, palavra de origem grega que significa “sabedoria humana”. O currículo foi desenvolvido por Rudolf Steiner e busca incentivar e encorajar a criatividade, nutrir a imaginação e conduzir os alunos a um pensamento livre e autônomo. Espera-se que com as aulas o aluno consiga desenvolver as qualidades necessárias para que saiba lidar com as mudanças que se apresentam no mundo, com criatividade, flexibilidade, responsabilidade e capacidade de questionamento. Em Ribeirão Preto, por exemplo, na Escola Waldorf João Guimarães Rosa os alunos do 9º ano vão para uma fazenda fazer estágio e entender a vida agrícola. Na série seguinte, as aulas de matemática e geografia acontecem ao ar livre utilizando os elementos da natureza. No 2º ano do ensino médio, os alunos participam de um estágio social onde todos tem contato com entidades filantrópicas. A formatura inclui TCC e uma peça de teatro.

Segue alguns vídeos sobre essa proposta de ensino:

- Pedagogia Waldorf: http://www.youtube.com/watch?v=sKVhFrOTsfk

- Depoimento dos pais: http://www.youtube.com/watch?v=dmbRRxYRprA

- Escolas Waldorf localizadas no Brasil: http://www.antroposofy.com.br/wordpress/escolas-waldorf/

Daryane disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ana cristina silva disse...

Ana Cristina Silva
o presente trabalho que avaliei teve como foco o ensino de comportamento animal a partir dos livros didáticos e quais são os conteúdos abordados de maneira de ensinar ao aluno do ensino médio a visão do comportamento de vários animais visíveis aos olhos ou não como são seus hábitos de vida independente se são nocivos ou não ao ser humano,já que no ensino de biologia nas escolas este assunto está vago ou ate focalizado somente no ensino de zoologia foi um artigo da universidade federal do Mato Grosso avaliando 3 livros didáticos que são usados nas escolas públicas.
Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias Vol. 11, Nº 2, 365-384 (2012)

Angelo Antonio disse...

link para o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=mRRMADV6Ruo

Este vídeo mostra dois modelos de escola, uma na Inglaterra, "Summerhill", outra na Índia, Self Knowledge, euma creche na itália.

De um modo geral, os modelos seguidos nessas três instituições permitem ao aluno, escolher o que é mais importante de aprender, por exemplo, na escola Summerhill, os alunos podem escolher suas disciplinas e frequentá-las quando quiser, e ainda pparticipam de assembleias juntamente com a direção da escola e têm o direito de opinar nas decisões juntamente com os professores e a direção.
Na creche da Itália, os professores buscam trabalhar o desenvolvimento da socializaçam das crianças, permitindo também que elas desenvolvam suas capacidades de opinar e se posicionar diante as situações.
Na escola da Índia os professores buscam trabalhar suas displinas tentando sempre utilizar práticas que usufruam dos cinco sentidos dos alunos, e também trabalham disciplinas voltadas para o bem estar do ser humano.


Scarlet Princess disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Scarlet Princess disse...

"Summerhill" e "Ponte"
O aluno escolhe o que é mais importante de aprender. Este é o argumento predominante na maioria dos artigos que citam a escola Inglesa que foi uma das precursoras do modelo e também a Portuguesa que representa a moda do momento.
Mas eu tenho uma consideração a fazer quanto a esta frase:
_E ele sabe o que é importante aprender?
Acredito que esta havendo um certo exagero na divulgação desta liberdade, o aluno não esta solto na vida "fazendo o que quer" em nenhuma destas escolas eles escolhem o desejam fazer primeiro, ou naquele período, mas continuam fixados em uma grade curricular.
É tudo muito bonito mas uma reforma deste porte ao ensino básico e fundamental no Brasil só poderia acontecer posteriormente a uma reforma de gerenciamento governamental na educação.
Façamos uma comparação com a situação de uma Universidade Federal. A partir do momento em que os alunos montam sua própria grade isto causa lacunas e ate atrasos, não é mesmo, porque estamos presos a uma grade disciplinar, escolhemos o assunto para o momento mas não escaparemos dos outros conteúdos.
Como então já diante do quadro funcional do ensino deste pais vamos inserir um modelo de escolhas? Um aluno poderia fazer só o que ele deseja e simplesmente não fazer o restante?
Não acredito que esta seja a solução para a qualidade do ensino neste pais, mas não vou estender esta discussão.
Esta pauta é apenas para dizer que o todos estão cansados de saber:
_ Sonho pra deixar de ser sonho custam muito caro.


http://www.summerhillschool.co.uk/
http://www.escoladaponte.pt/site/

Por Cléa Rocha Ferreira

Wêrana Silva disse...

A Escola Praia do Riso, localizada no bairro de Coqueiros da capital catarinense, construiu uma prática educativa democrática – inspirada na Summerhill e fundamentada especialmente nas pedagogias de Célestin Freinet e de Paulo Freire –, que tem um espaço não-escolar, trabalha com projetos e dá foco nas atividades coletivas dentro e fora da sala de aula.
A professora Kátia sublinha que a Escola Praia do Riso foi instituída como um movimento de resistência à ditadura militar e, por isso, dá muito destaque à questão da cidadania.

Referência:http://www.jornaldaeducacao.inf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1404&Itemid=66#myGallery1-picture(16)

Vídeo no youtube:http://www.youtube.com/watch?v=4EITblE2DI8

Página no facebook:https://pt-br.facebook.com/escolaPraiaDoRiso

Isabella Cardoso disse...

Essa escola na Índia prepara seus alunos para a sua realidade que irão enfrentar. Eles praticam ioga para acalmar corpo e mente. Não aprendem a ler a a escrever, e nem sobre deuses, como as outras escolas ensinam. Existe uma troca de experiência com as qualidade de cada um. Não há limitação!

link: http://www.youtube.com/watch?v=lhqvCgjR144

Unknown disse...

Boa tarde pessoal, sei que foge um pouco do real assunto proposto, porém achei super interessante esse projeto e análise dos dados sobre inclusão de alunos com deficiências e a interação deles com a disciplina de artes, ele cita a dificuldade com que os professores encontraram com a falta de capacitação, podemos ligar isso diretamente com outros trabalhas que tentam ser incluídos em escolas "comuns", temos sim que inovar e modernizar porém devemos ter profissionais capacitados e preparados para isso, ai vem a pergunta, as universidades realmente estão preparando alunos para isso? Saber o conteúdo disciplinar não faz de ninguém um bom professor, educar é muito mais que isso!!!!!

http://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/Educacao/Dissertacoes/micheletto_fsm_me_mar.pdf

Anônimo disse...

Já pensou que delícia seria se você não tivesse prova nunca? Ou se o professor fosse só um cara que discute os temas com você, sentado do seu lado, de igual pra igual? Em algumas escolas do Brasil e do mundo, a exceção vira regra. A idéia é fugir dos moldes tradicionais de ensino e tentar atrair a atenção dos alunos. A gente garimpou as iniciativas mais legais. Morra de inveja. Ou se inspire para propor mudanças!

Cadê o professor?
Na Escola da Ponte, de Portugal, não há divisão de turmas ou professor falando na frente da classe. Na hora de estudar, os alunos se dividem em grupos de seis – nem sempre da mesma idade – e discutem um tema. O professor indica a melhor forma de trabalhar o assunto. Se rolar alguma dificuldade, há um quadro em que se lê "Preciso de ajuda em:". Também há o quadro "Posso ajudar em:". Dessa forma, os alunos solucionam as dúvidas entre si.

Fonte: educarparacrescer.abril.com.br/...escolar/nem-parece-escola

Amanda Cintra disse...

Com o propósito da atividade me veio em mente três das quais já havia lido sobre a maneira diferenciada em se "ser escola".

1 - IslandWood (Acho linda!)
É um centro de aprendizagem no meio da floresta, a escola mostra que a natureza consegue nos mostrar e ensinar a sermos pessoas melhores.

Site: http://www.hypeness.com.br/2013/10/conheca-a-escola-onde-as-aulas-acontecem-dentro-da-floresta/

2 - Gente – Ginásio Experimental de Novas Tecnologias – na escola Municipal André Urani, na Rocinha no RJ.
Esse projeto que acontecesse no Rio de Janeiro, trata os alunos como os protagonistas no ensino, não existem séries, são grupos formados por afinidade e que cumprem seus deveres personalizados a cada aluno.

Site: http://www.hypeness.com.br/2013/01/rio-inaugura-primeira-escola-publica-sem-salas-turmas-ou-series-no-brasil/

3 - Universidade dos Pés Descalços
Essa é encontrada na INDIA, uma breve história sobre ela:
O indiano Bunker Roy teve o privilégio de viver uma vida de príncipe. Filho de um engenheiro mecânico e de uma comissária de comércio exterior, Roy estudou nas escolas mais caras da cidade industrial de Burnpur. Os estudos culminaram num mestrado sobre a língua inglesa. Sua vida seguia sem maiores preocupações, até que, por pura curiosidade, decidiu conhecer o cotidiano de pessoas pobres.

Era o ano de 1965, época marcada pela pior crise de fome no estado indiano de Bihar. Pela primeira vez, Roy viu pessoas morrerem de fome. O jovem indiano desafiou a família e foi cavar poços de água em um povoado. Com o tempo, percebeu que as pessoas mais pobres dominavam saberes preciosos, mas pouco valorizados, como as habilidades das parteiras e oleiros. Para aumentar a difusão desses conhecimentos, Roy fundou a Universidade dos Pés Descalços, em 1972, no Rajastão.

Além dos projetos locais, com adultos e crianças, alunos de várias partes da Índia e do mundo são convidados a aprender como melhorar a vida em suas comunidades.

http://www.youtube.com/watch?v=oC5FMJlD_EQ

Ps: Mandei no site de informação pois achei mais visualmente prático e entendível. Lá já é encontrado os vídeos de ambas as instituições.

Polyane Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Polyane Ribeiro disse...

Meu Deus, quando li isso pensei que estava sonhando "O Rio de Janeiro começa, nas próximas semanas, a experimentar um novo tipo de escola. Nada de séries, salas de aula com carteiras enfileiradas e crianças ordenadamente caminhando pelo espaço comum. A aposta para dar a 180 crianças e jovens da Rocinha uma educação mais alinhada com o século 21". Não digo sonhando pelo fato de parecer a solução da educação mas pela inovação dentro de um país tão tradicional em termos educativos.
"Cada aluno terá um itinerário de aprendizado pessoal, que funciona como uma espécie de playlist, só que em vez de músicas, estarão os pontos que ele precisa aprender ou desenvolver. " A cada trecho lido pra mim é um choque, pois tudo o que apareceu como possibilidade durante meu periodo de graduação parece estar acontecendo. Não é algo inédito no mundo mas em termos de Brasil é um grande avanço. Espero que mais escolas assim sejam abertas e que hajam incentivos, é claro que é preciso acompanhar de perto para ver se realmente irá dar certo, mas só se ser uma nova possibilidade já enxergo como algo muito positivo.

http://porvir.org/porfazer/rio-inaugura-escola-sem-salas-turmas-ou-series/20130125

Nininha disse...

Olha só o que achei, garimpando... "Uma semana de aula, uma semana em casa; uma de aula, uma em casa... Essa é a escola dos seus sonhos? Pois ela existe na vida real: fica em Capanema, a 650 quilômetros de Curitiba. Na segunda-feira, os alunos chegam à escola rural com mala e cuia para permanecer uma semana por lá em regime de internato. Além das aulas tradicionais, eles aprendem técnicas agrícolas e de pecuária, lavam louça e varrem as salas de aula e os alojamentos. Na sexta-feira retornam e ficam uma semana sem ir à escola, só fazendo lições de casa e testando na prática, nas roças de seus pais, o que aprenderam com os professores. A volta às aulas? Dez dias depois, na outra segunda".
Penso que de certa forma, aqueles que tinham dificuldade de frequentar a escola teve seu problema resolvido... Porém, penso também que a escola prepara os alunos, pelo que entendi, para sua rotina... que chato heim... prepara para aquilo que eles vivem, para aquilo que seus pais viveram... Não seria mais enriquecedor mostrar exatamente aquilo que eles não conhecem? Muitas vezes, crianças que vivem em zona rural não conhecem museus, planetários, circos, shoppings, microscópios... avião!!! Tudo é mais interessante que pá e enxada...

Samuel amaral disse...

A escola da ponte em Portugal aborda um formato de aula diferente do normal, lá os alunos não são separados por idade, nem por salas, escolhem seu conteúdo dentro de uma matéria especifica mesas em grupos, aluno ensina aluno e o mais interessante os professores que normalmente levantam a mão pedindo pra falar.

O video fala mais sobre a escola.
http://www.youtube.com/watch?v=8d2ZUnz85LE

Unknown disse...

Na luta por uma educação de qualidade, as escolas de educação do campo vêm sendo desenvolvidas no meio rural firmando-se como princípio, conceito e métodos cujo referencial germina e frutifica a partir da luta pela terra. Realizando uma pesquisa exploratória sobre experiências diferenciadas de educação nestas escolas encontrei a Escola Constâncio Maranhão (Vitória de Santo Antão/PE) onde os professores aplicam na prática conteúdos de forma online, os alunos criam novos desafios a partir de jogos de leitura propostos, compartilhando-os com outras crianças. Estas experiências têm como objetivo o desenvolvimento de práticas inovadoras com o auxílio das novas tecnologias e tem auxiliado a aprendizagem das crianças relatam as professoras que estão utilizando estas metodologias de ensino.
Saiba mais no link: http://www.escolasrurais.org.br/boletim/julho_1.html

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Raphaela Pagliaro disse...

Uma instituição de ensino diferente: a Escola da Ponte, criada em Portugal, trabalha valores como solidariedade, autonomia e responsabilidade. Inserida no sistema público, a escola surgiu na década de 70 com o propósito de valorizar as diferenças individuais dos alunos. O idealizador da Escola da Ponte, José Pacheco, esteve em Brasília para falar sobre o método inovador e diferente dos meios convencionais de educação. Na Escola da Ponte, os alunos não são distribuídos em turmas por grau de escolaridade. Eles formam grupos heterogêneos, que substituem as salas de aula por espaços de trabalho em grupo. Também não há um professor encarregado de um só grupo. Lá, todos os educadores atendem todos os alunos.
http://www.youtube.com/watch?v=t11XkDDUaq4

Marina. disse...

Neste livro em que mostra algumas escolas que trazem tantas novidades, uma grande parte dos lugares mostram a liberdade do aluno. Os alunos da Politeia , em São Paulo, são livres para decidirem o que preferem cursar em seus semestres, bem como tudo que aprender não é necessariamente de acordo com um currículo lógico como nas outras escolas. Os alunos tem total liberdade de se reunirem e determinarem com a escola quais locais irão visitar e conhecer, bem como colocar em pauta de discussão as regras da própria escola. Os alunos da Politeia produzem projetos semestrais com os temas que mais lhe interessam , e a escola teve como inspiração inicial a Escola da Ponte porém não tinham uma "receita pronta". Outro fato interessante na escola, é que mensalmente é organizado um bazar juntamente com os pais para que as arrecadações sejam destinadas aos reparos da escola. Neste escola não há separação dos alunos por séries e é considerada uma escola de cunho democrático pois valoriza a capacidade de escolha do aluno para repensar as diretrizes escolares ou construir seu curriculo. Essa liberdade , trabalhada com limites, é muito interessante, partindo do pressuposto de que se o aluno estuda apenas as matérias que lhe interessam ele pode ser um estudante realizado e se empenhar muito mais. É claro que não são em todos os lugares e escolas que a liberdade de escolha e autonomia do aluno pode trazer bons frutos, mas a inciativa democrática da escola é excelente e vale a pena ler mais sobre suas diretrizes... o livro em que ela se encontra bem como o livro todo está no link : http://educ-acao.com/wp-content/uploads/2013/10/LIVRO_Educacao1.pdf !

Mari disse...

Procurando por escolas inovadoras brasileiras na Internet, me deparo com a escola Lumiar. Propor escolas inovadoras é um desafio constante, pois, de imediato, imaginamos que inovar soa como algo imperativo. Porém, um ato como este é algo necessário para abrir a mente de muitas pessoas que se encontram na mesmice, principalmente no campo educacional, fato extremamente prejudicial. Seminários por todo o Brasil chamam as pessoas para debaterem sobre as escolas inovadoras, fazendo, assim, com que todos tenham uma relação mais íntima com este tipo de ideia.
A escola Lumiar nasceu em 2002, em São Paulo, por meio do Instituto Lumiar, um centro de pesquisas de Educação, que objetiva multidimensionar o estudante e sua integração na sociedade, sem deixar de lado as orientações do MEC. A Lumiar é associada a altas tecnologias de ensino, assim o estudante se interage e aprende mais. Felizmente, está entre as 12 escolas mais inovadoras do mundo. Além do intuito em formar um cidadão competente, profissional, intelectual, responsável e até cultural, a Lumiar visa também a formação de um cidadão moderno, atento e vivendo em harmonia com uma sociedade ágil e democrática no futuro.
O Synapses, grupo de pessoas e entidades que propõe que apoia a escola inovadora, criada pelo Instituto Limiar, além de outros, faz com que os estudantes aprendam por meio de aplicações de ideias estimulantes e inspiradoras. Desse conceito surgiu um sistema que consegue resgatar o melhor de todos os métodos educacionais existentes, utilizando ferramentas, estruturas e conceitos contemporâneos. O modelo não deixa de lado o reconhecimento, a avaliação e o desenvolvimento das inteligências dos aprendizes, mas a abordagem é feita de uma maneira mais leve e envolvente, cativando o estudante, que passa a ser o principal agente de sua própria aprendizagem.
O sistema defendido pela Synapses conta com quatro pilares que representam as mudanças básicas para adotá-lo. São eles:
- Currículo em Mosaico: aposta em um modelo personalizado, permitindo que as habilidades sejam desenvolvidas por meio de desafios e tópicos, em vez de matérias;
- Personalização da aprendizagem: as peças do currículo em mosaico podem ser montadas de acordo com os resultados de competências, habilidades e conteúdo que se deseja alcançar;
- Tutores e Mestres: professores são organizados de acordo com as relações que devem ter com os aprendizes;
- Avaliação Integrada: avaliação integral da aprendizagem a partir dos melhores aspectos dos modelos formativo e somativo. Oferece feedback contínuo aos estudantes e seus tutores para que entendam como melhorar, quais os próximos passos a serem tomados e como os objetivos podem ser atingidos com sucesso.
Pude perceber com este trabalho que, além de ser uma ideia trabalhosa de se por em prática, a Lumiar obteve total sucesso em sua criação. Sabemos muito bem que grande parte da sociedade se impõe contra coisas novas, contra o ‘diferente’. Isso é algo natural do ser humano, pois muitas das vezes, algo novo pode não ser algo necessariamente bom. Acredito que escolas inovadoras serão o futuro da educação universal, e fico bastante orgulhosa do Brasil já ter criações como a Escola Lumiar que, segundo informações, está no seu terceiro espaço. São com iniciativas assim que podemos fazer de um cidadão até então alienado, ‘abitolado’, sem ponto de vista pra nada, um cidadão dinâmico, que muda com as mudanças sociais.

Professora, me desculpe pela demora em postar. Achei que era pra levar impresso.

Ewerton Roberto Costa Anézio disse...

Baseado no mesmo princípio da pedagogia de Waldorf, onde cada indivíduo é considerado como único em aprendizado e como se relaciona com o seu meio, o método criado pela educadora, pedagogista católica, médica e feminista de origem italiana – Maria Montessori preserva que as qualidades de uma pessoa precisam ser exploradas a medida que a mesma toma consciência dela, e opta por explorar mais do que o ‘sistema’ lhe permite.
A ideia nativa da pedagogia é o ensino, a arte de educar e de aprender. O ensino mescla diversos métodos para tornar um conteúdo bruto em didático. Os pedagogos buscam ao longo dos anos por um ‘elo’ perfeito de transmissão de conhecimento que seja adequado á todos. No entanto muitos pensavam diferente.
Ao invés de bater na mesma tecla , ano após ano, o jeito era adequar um método que atende-se a cada pessoa de forma única. E como achar algo que pudesse ser generalista e ao mesmo tempo específico? Embora Maria Montessori tenha batizado o método com seu nome, a prática do aprender conforme seus ensejos, conforme sua curiosidade de dar o próximo passo, é uma tática autodidata inerente na maioria dos seres humanos.
A diferença é que o método Montessori é aplicado do berço, criando uma naturalidade nos movimentos e pensamentos, quando chegam a vida adulta, possuem como um aspecto quase nato, de pensar antes de todos, de imaginar mundos que ninguém supõe existir e de criar aquele recurso que você jura de pé junto, que pensou igualzinho há alguns anos atrás.
O autodidatismo é um processo igual, porém sem orientação. Os professores qualificados a pensar como adequar um ambiente e torna-lo ‘educativo’, antes de tudo o professor é um Coaching e não uma babá neste tipo de ambiente. Ele não dirige o conhecimento, ele compartilha. O aluno faz parte do processo. Ele não só aprende. Ele agrega. Esse é o diferencial de uma escola nova para uma tradicional.
A orientação do professor se restringe a redirecionar quando há percepção que o aluno esteja saindo do processo funcional da tarefa. A filosofia Montessori é atender ao resultado, oferecendo ao aluno o papel principal. Ele aprende, compartilha, cria, agrega, torna-se e integra-se. A sensação de liberdade que o aluno experimenta, conhecida por optar por prosseguir ao próximo estágio instituído aqui fora como “Série” na tradicional, é que dá a impressão de “desleixado” por quem não conhece.

http://mundopauta.wordpress.com/tag/escola-diferente-da-tradicional/