Ontem, tive uma companhia no meu quarto. Uma linda borboleta, com sua graça, adocicou instantes da minha vida, me atrapalhando no caminho, pois ela ficou no meio do quarto, andando pelas linhas do assoalho.
Ora com as asas abertas, ora fechadas a borboleta tinha obcessão por andar nas linhas. Ia e voltava, linda e delicada. Borboleta com TOC.
Hoje, contra a minha vontade, levei a borboleta para a janela. E fiquei observando a sua partida. Ela linda andou pelo papel, fez charme. Tirei mais fotos. A perdi por uns 02 segundos. E ela sumiu.
O bom, é que tem uma joaninha no banheiro.
Um comentário:
Artefato nipônico (Adélia Prado)
A borboleta pousada
ou é Deus
ou é nada.
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