Provavelmente o biólogo que "botou reparo" pela primeira vez em uma diminuta hidra de água doce não pôde deixar de pensar na Hidra da mitologia grega, descrita como um animal fantástico dotado de várias cabeças de serpente. Como as imaginárias feras gregas, nossas hidrinhas (um invertebrado do grupo dos celenterados, parentes das anêmonas, águas vivas e corais) possuem vários braços no topo de um corpo tubular transparente. Um espetáculo para olhos atentos! Quem quiser "cultivar" hidras, para estudo ou curiosidade, é bastante simples. Basta manter um aguapé retirado de uma lagoa ou rio em um aquário. Todo santo dia aproxime-se e procure os bichinhos. As hidras vão se desprender das raízes da planta e irão se alojar no vidro. Mas é preciso cuidado, pois poderão aparecer outros animais como planárias, que se alimentam das hidras (elas não chegam a 2 cm, logo só as hidras preciam ter medo delas!). Com um pincel, retire as planárias que encontrar ( você pode mantê-las em outro recipiente com água, para observá-las e estudar, por exemplo, a regeneração...assunto para outro post, combinado?). Para manter a água do aquário com nutrientes para a Hidra, dissolva na água uma colherzinha de chá de fermento biológico (fungos, né?) a cada 20 dias, 30 dias. Com sorte e prática no olhar você poderá ver a hidra se locomover, como a animação feita com massinha de modelar. Também poderá ver brotos, que são como ramos no "tronco" principal, são os "bebês-hidras". Tudo é uma questão de treinar o olhar, aprender a enxergar o que a natureza nos "a-presenteia". Poucas coisa sna vida são mais delicadas que as cambalhotas de uma hidra...Vou voltar a falar disso, se vou...
6 comentários:
eu quero saber como se locomove não como cria-las
eu quero saber como se locomove não como cria-las
que merda pra que eu vou querer criar uma hidra!?
que merda pra que eu vou querer criar uma hidra!?
pra enfiar na sua bunda
pra enfiar na sua bunda
Postar um comentário