Que delícia que eram aqueles almanaques de antigamente, textos, imagens, curiosidades! E muitas atividades do tipo "faça você mesmo". A idéia aqui é a mesma, reunir experimentos, ideias, provocações que possam ajudar a tornar as salas de aula de ciências espaços mais instigantes e produtivos!
domingo, 9 de novembro de 2014
Comapartilhando: Modelo artesanal de captação de chuva
Captação de água de chuva, reaproveitamento da água da chuva, reuso da água de chuva...Desde 2 de janeiro, tornou-se obrigatória no estado de São Paulo a implantação de sistema para captação e retenção de águas pluviais coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500 m2 (Lei estadual 12.526/2007, promulgada pela Assembléia Legislativa). A intenção não é só economizar água, mas controlar as recorrentes enchentes. O modelinho carnavalesco da foto foi pensado por mim para residências pequenas e sobrepostas (apartamentos!)!
Materiais: 1. Dois cotovelos de PVC grandes; 2. um cotovelo de PVC pequeno; 3. um galão de água; 4.Manta resinada para filtro de aquário; 5. Pedras coloridas para aquário; 6. Carvão para filtro de aquário; 7. Areia para filtro de piscina; 8. Tela para mosquito; 9. Ralo com grade para banheiro; 10. Cola de silicone; 11. Fita isolante; 12. Garrafa PET (não compre garrafas com "cinturas"); 13. Tesoura; 14. Palitos para ajeitar a cola de silicone.
A vantagem de usar produtos de aquário é que os produtos não são tóxicos, pois há o cuidado com a saúde dos peixes. Além disso os produtos próprios para aquários são lindos! E beleza também é alimento....
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
terça-feira, 8 de julho de 2014
O que seria da ciência sem a delícia da imaginação?
E o que seria do cinema se não existissem "bíblias de zoologia de invertebrados"?
Ainda não há para vender no Brasil. Ah...mundo....globaliza logo.
terça-feira, 24 de junho de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Série Sala de Aula Efervescente: Episódio 1
Hoje fiz uma retrospectiva mental sobre minha trajetória como professora e lembrei de episódios muito interessantes vividos por mim em sala de aula. Episódios que fizeram parte da minha formação como professora. E antes que eles se embaralhem diluindo-se nas minhas memórias, resolvi contá-los aqui no blog. Assim ficam registrados para mim e quem sabe possam servir para algum tipo de reflexão para os educadores que eventualmente passem por aqui. Contarei aqui os episódios que integrarão a Série Sala de Aula Efervescente. Não os contarei cronologicamente, mas seguirei o que minha vontade (em algum lugar minha vontade precisa prevalecer, né?) e minha memória selecionarem espontaneamente. (Vou sempre ilustrar com imagens inéditas. A foto é de uma escultura no Museu do Vaticano, em Roma. Seriam cócegas?)
Episódio I
Todo professor comprometido com o aprender de seus alunos sabe como é difícil preparar uma avaliação e depois avaliar cada aprendiz, respeitando a diversidade do alunado e a relevãncia dos assuntos. Pois bem, na prática é uma tormenta (saudável) os alunos reclamando das questões da prova e das notas que obtiveram. É difícil exercer justiça. Certa vez eu tive uma turma de quinta série (11 anos) super questionadora. Para eles meu esforço de avaliação nunca era suficiente. Resolvi fazê-los sentir na pele o trabalho que era preparar e corrigir uma prova. Propus uma atividade diferente. A primeira parte seria de elaboração de questões. Eles deveriam fazer a pergunta e pensar a resposta. Cada aluno fez uma dúzia e eu escolhi "as melhores" (na verdade escolhi diversidade, pois as questões eram basicamente as mesmas). A partir da produção dos alunos eu confeccionei uma prova com 30 questões, uma de cada menino, que a turma respondeu em uma aula-teste animada, com as questões circulando pela sala. Em seguida, embaralhei os testes e os distribuí aleatoriamente de maneira que os alunos corrigissem a prova dos colegas de forma cruzada. E então, de posse do gabarito preparado pelos alunos iniciamos a correção. Aí a porca torceu o rabo! Eles contestavam as questões, a reposta eleita pelo autor da pergunta, percebiam que muitas vezes algumas perguntas admitiam mais de uma reposta, identificaram questões ambíguas e reconheceram que ela parecia uma excelente questão, perceberam que alguns assuntos haviam sido demasiadamente explorados na prova em comparação a outros e o pior....Descobriram-se na desconfortável posição de avaliador dos colegas. Alguns sabiam do esforço do amigo aprendiz e queriam dar notas melhores, como um estímulo independente do desempenho naquele momento. Outros não admitiam que colegas considerados pelo grupo alunos ruins obtivessem notas iguais ou melhores que a obtidas por eles. A sala parecia uma campo de batalha discursivo! E eu quando estavam a ponto de virar a esquina para a barbárie chamei-os a razão lançando a provocação: viram como não é fácil fazer uma prova e corrigi-la? Que avaliar é mais que dizer que tá certo e errado e dar uma nota? Perceberam quantas questões estão envolvidas aí?
Episódio I
Todo professor comprometido com o aprender de seus alunos sabe como é difícil preparar uma avaliação e depois avaliar cada aprendiz, respeitando a diversidade do alunado e a relevãncia dos assuntos. Pois bem, na prática é uma tormenta (saudável) os alunos reclamando das questões da prova e das notas que obtiveram. É difícil exercer justiça. Certa vez eu tive uma turma de quinta série (11 anos) super questionadora. Para eles meu esforço de avaliação nunca era suficiente. Resolvi fazê-los sentir na pele o trabalho que era preparar e corrigir uma prova. Propus uma atividade diferente. A primeira parte seria de elaboração de questões. Eles deveriam fazer a pergunta e pensar a resposta. Cada aluno fez uma dúzia e eu escolhi "as melhores" (na verdade escolhi diversidade, pois as questões eram basicamente as mesmas). A partir da produção dos alunos eu confeccionei uma prova com 30 questões, uma de cada menino, que a turma respondeu em uma aula-teste animada, com as questões circulando pela sala. Em seguida, embaralhei os testes e os distribuí aleatoriamente de maneira que os alunos corrigissem a prova dos colegas de forma cruzada. E então, de posse do gabarito preparado pelos alunos iniciamos a correção. Aí a porca torceu o rabo! Eles contestavam as questões, a reposta eleita pelo autor da pergunta, percebiam que muitas vezes algumas perguntas admitiam mais de uma reposta, identificaram questões ambíguas e reconheceram que ela parecia uma excelente questão, perceberam que alguns assuntos haviam sido demasiadamente explorados na prova em comparação a outros e o pior....Descobriram-se na desconfortável posição de avaliador dos colegas. Alguns sabiam do esforço do amigo aprendiz e queriam dar notas melhores, como um estímulo independente do desempenho naquele momento. Outros não admitiam que colegas considerados pelo grupo alunos ruins obtivessem notas iguais ou melhores que a obtidas por eles. A sala parecia uma campo de batalha discursivo! E eu quando estavam a ponto de virar a esquina para a barbárie chamei-os a razão lançando a provocação: viram como não é fácil fazer uma prova e corrigi-la? Que avaliar é mais que dizer que tá certo e errado e dar uma nota? Perceberam quantas questões estão envolvidas aí?
sábado, 5 de abril de 2014
Tarefa: Saberes Docentes
A partir da cena a seguir, façam uma análise crítica-reflexiva:
"Assim que entrei, todos se organizaram e ficaram em silêncio, achei ótimo , realizei a chamada para conhece-los pessoalmente. Durante os primeiros 40 minutos de aula, quase todos os alunos começaram a participar, a interagir com perguntas, algumas delas foram se o homem evoluiu do macaco, se poderiam existir dinossauros novamente, como surgiu a vida na terra. O Tema e as curiosidades chamaram atenção, mas nem todos queriam realizar uma das atividades, que utilizassem da imaginação para desenhar no quadro como eram os primeiros habitantes na terra. Alguns alunos foram atenciosos e quiseram desenhar, e a sala toda ficou empolgada com os desenhos, pois cada um fez do seu jeito. Quando pedi pra um deles se dirigir ao quadro para desenhar, ele não quis participar , mas depois de quase todos desenharem, ele pediu o pincel e desenhou um pênis fugindo completamente do tema, e bastou desenhar que a sala toda caiu em risos descontrolados. No primeiro momento refleti diante da atitude, e perguntei o que era aquilo, e ao invés de agir de forma autoritária optei por explicar sobre anatomia humana e a sexualidade, através do desenho que ele tinha feito. Todos os alunos não esperavam, e ficaram espantados e atenciosos com aula final .Acho que todo professor tem que estar preparado pra qualquer situação, dessa vez consegui converter uma situação que poderia acabar sendo conflituosa em algo aproveitoso."
"Assim que entrei, todos se organizaram e ficaram em silêncio, achei ótimo , realizei a chamada para conhece-los pessoalmente. Durante os primeiros 40 minutos de aula, quase todos os alunos começaram a participar, a interagir com perguntas, algumas delas foram se o homem evoluiu do macaco, se poderiam existir dinossauros novamente, como surgiu a vida na terra. O Tema e as curiosidades chamaram atenção, mas nem todos queriam realizar uma das atividades, que utilizassem da imaginação para desenhar no quadro como eram os primeiros habitantes na terra. Alguns alunos foram atenciosos e quiseram desenhar, e a sala toda ficou empolgada com os desenhos, pois cada um fez do seu jeito. Quando pedi pra um deles se dirigir ao quadro para desenhar, ele não quis participar , mas depois de quase todos desenharem, ele pediu o pincel e desenhou um pênis fugindo completamente do tema, e bastou desenhar que a sala toda caiu em risos descontrolados. No primeiro momento refleti diante da atitude, e perguntei o que era aquilo, e ao invés de agir de forma autoritária optei por explicar sobre anatomia humana e a sexualidade, através do desenho que ele tinha feito. Todos os alunos não esperavam, e ficaram espantados e atenciosos com aula final .Acho que todo professor tem que estar preparado pra qualquer situação, dessa vez consegui converter uma situação que poderia acabar sendo conflituosa em algo aproveitoso."
Tarefa: Saber Biológicos
Fazer uma foto que dialogue com o texto dos "Quintais"
Ainda não recebi nada....
Ainda não recebi nada....
segunda-feira, 3 de março de 2014
Blogueiras de ciência
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Tarefa EAD sobre Lições de Coisas
Considerando que a escola é uma "tradição inventada" a tarefa de vocês é pesquisar na WEB alternativas para a escola que conhecemos e colocar aqui nos comentários o link produto da garimpagem intelectual realizada. Voltem ao blog depois da fazerem a tarefa, pois a partir do que cada um descobrir novas tarefas podem ser postadas. De qualquer maneira, a data limite para a postagem é 6 de fevereiro. Bom trabalho!
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
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